segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Bommmmm dia com muita alegriaaaaa!


Caros leitores.

Voltando a ativa com muita informação e ARTEE!

Além deste blog,meus queridos alunos poderão contar com uma página no facebook para acompanharmos a evolução da arte e para que possamos discutir sempre!

Então...Vamos ver o que está acontecendo no mundo artístico???


Porta de entrada dos Estados Unidos pelo Pacífico, a Califórnia não demorou para receber a influência da tradicional tatuagem japonesa. O desenho que cruzou o oceano logo virou mania entre marinheiros e prisioneiros, até ganhar o gosto de celebridades de Hollywood.
A exposição Skin and Ink (Pele e Tinta), do Craft and Folk Art Museum, mostra a evolução desse tipo de arte e os variados estilos.
"Los Angeles foi fundamental para o desenvolvimento da tatuagem entre as décadas de 1950 e 1980, considerado o período de renascimento nos Estados Unidos e, por contágio, em outras partes do mundo ocidental", explica a curadora da mostra, Sasha Ali.
Os primeiros desenhos, feitos nas prisões com ponta de cordas de guitarras pelos presos, ganhou mais precisão ao longo dos anos. Os temas, inicialmente influenciados pela estética japonesa, ganharam elementos da cultura latina e pop. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 
Por essa eu adoraria ver! E você?


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Música de Protesto

Green Day: Grupo que protesta a invasão norte-americana no Iraque.

A música para a maioria das pessoas é uma forma de expressar sentimentos, desejos, frustrações, conceito que não está muito longe da realidade, pois durante muito tempo a música foi utilizada como forma de “abrir os olhos da humanidade” para as questões que afligiam o mundo, como a guerra, a discriminação, a opressão, etc.

Para muitos músicos, a canção não deve falar de coisas banais, mas sim, explorar letras na tentativa de mudar a realidade cruel em que grande parte do mundo vive, é buscar através da música a liberdade para a humanidade. A música com referência ideológica existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 1960 que a música, como forma de protesto, ganhou popularidade, em especial com as bandas britânicas Beatles e Rolling Stones, com a expressividade do rock. Levantando diversas questões como, por exemplo, discussões em favor da liberdade de expressão, pelo fim das guerras e do desarmamento nuclear, idealizando um mundo de “paz e amor”, com músicas como; “Revolution” (Beatles) e “We Love You” (Rolling Stones). Durante a Guerra do Vietnã, outras bandas entraram na onda de protestos. Em 1964, no Brasil, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. Os grandes nomes desse período foram Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, entre outros. Usando na letra de suas músicas metáforas e ambiguidades, títulos como: “É Proibido Proibir”, “Que as Crianças Cantem Livres” e “Para Não Dizer que Não Falei das Flores” fizeram sucesso na época e até hoje ainda fazem.
Foram diversas as canções que falavam da maneira insana que o regime controlava e tratava a população. Já nos anos 70, surgiu o famoso movimento punk rock, representados por bandas como o The Ramones, Sex Pistols e The Clash, esses faziam criticas à Guerra Fria, ao nacionalismo e à monarquia britânica.

Nesse mesmo período surgiu o reggae, na Jamaica, que trazia em suas letras mensagens de protesto e conscientização quanto aos problemas da época. Nos anos 80 e 90, surgiram as principais referências musicais da atualidade. Uma das principais bandas foi a irlandesesa U2, fazendo sucesso com a música “Sunday Bloody Sunday”, letra que trazia o desabafo e a indignação dos cantores contra a intolerância religiosa entre protestantes e católicos que resultou na morte de dezenas de pessoas, fato ocorrido em 1972, em Derry, na Irlanda do Norte. Além do U2, muitas outras bandas se engajaram em causas humanitárias e ambientalistas como, por exemplo, a banda australiana Midnight Oil. Já no Brasil os anos 80 marcaram o surgimento dos principais nomes do rock nacional, em especial as bandas nascidas em Brasília e São Paulo como Legião Urbana, Plebe Rude, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Titãs. Cada uma trazendo seu próprio estilo e suas indignações contra os problemas e a enganação da sociedade. Na música “Geração Coca-Cola” do grupo Legião Urbana, é possível ver a indignação contra a soberania norte-americana sobre o Brasil e os demais países:

(Composição: Renato Russo/ Fê Lemos)

“Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis.

Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola

Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola”

E foi com esse tipo de letra que essas bandas fizeram e ainda fazem sucesso entre os jovens. Onde todos têm o sonho de fazer a revolução, de mudar a realidade do mundo. Hoje, existem muitos grupos de referência mundial, que fazem sucesso com suas letras de protesto, como a estadunidense Green Day com a música “American Idiot” (Idiota Americano) que manifesta sua oposição à presença militar dos EUA no Iraque:

“Não quero ser um idiota americano.
Uma nação governada pela mídia.
Informações da idade da histeria.
Está chamando um idiota americano.
Bem-vindo a um novo tipo de tensão.
Por toda a “alien-nação”,
Onde tudo não é feito para ser certo.
A televisão sonha com amanhã.
Nós não somos o que pretendemos seguir.
E isso é o suficiente para discutir.”

Essas bandas atuais e de caráter revolucionário demonstram o quanto a música ainda é um forte instrumento de manifestação contra o avanço do desenvolvimento desordenado no planeta, autoritarismo e intolerância. A música de protesto há muito tempo deixou de ser exclusiva de alguns grupos, ultrapassando a esfera do rock e atingindo outros estilos, hoje o Rap é um dos ritmos mais conceituados da atualidade, apresentando letras de protesto contra as desigualdades sociais, raciais e religiosas.

Retirado de :http://www.brasilescola.com/artes/musica-protesto.htm

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ARTE GÓTICA - RESUMO

Desde Filipe Augusto (1165-1223) a monarquia francesa tinha um objetivo: enfraquecer os senhores feudais, donos de territórios e exércitos frequentemente maiores que os do próprio rei.





Assim, quando os servos da gleba (trabalhadores ligados à terra, que dependiam exclusivamente do seu senhor), pressionados por pesadas obrigações impostas pela nobreza feudal, começaram a fugir para as cidades, a monarquia protegeu-os.







Cada homem que escapava era um soldado e um trabalhador a menos nas fileiras do senhor. Enfraquecer os nobres era um forma de fortalecer o rei, e o rei queria centralizar o poder.





Em 1287, Filipe IV, o Belo, deu um passo decisivo nesse sentido: regulamentou o direito dos burgueses (os habitantes do burgo, a cidade medieval), garantindo-lhes o apoio e a simpatia reais.





A meta do fugitivos do campo era modesta: trabalhar nos burgos a troco de um salário.






Aos poucos foram-se reunindo em pequenas associações, sob as ordens de um mestre, e depois, fortalecidos, organizaram-se em corporações profissionais que guardavam os segredos de cada ofício.







A população das cidades cresceu tanto que a Igreja teve de se adaptar aos novos tempos. Opiniões se levantaram contra a reclusão dos monges nos mosteiros, sustentando a necessidade de os religiosos catequizarem na agitação da cidade.






A universidade de Sorbonne, fundada em 1257, tornou-se o posto avançado das novas idéias religiosas.
Foi nesse novo mundo, as cidades, e sob o patrocínio da Igreja, que surgiram as primeiras manifestações da arte gótica: as catedrais.





Corporações de artesãos eram contratadas pelo bispados para erguer esse imponentes edifícios de pedra, que se constituíram no próprio símbolo da cidade.





A Igreja foi, de fato, o maior cliente dos artistas e artesãos da época. Arquitetura, escultura, pintura e demais manifestações do período gótico (séculos XII a XIV) são obras anônimas, fruto das corporações de profissionais. Mesmo quando uma abra é atribuída a um mestre, em geral ele não a fez sozinho.





O estilo gótico não se limitou à França nem se manteve inalterado ao longo dos dois séculos de existência. Foi adotado por outros países, como a Alemanha, a Inglaterra e a Espanha, onde sofreu algumas variações.





Nenhuma, porém, alterou sua característica principal: a verticalidade, presente nas catedrais e nas figuras alongadas dos vitrais, tapeçarias, estatuária e pintura.






De modo geral, pode-se dizer que quase todas as manifestações da arte gótica são complementares à arquitetura. A escultura tinha uma função decorativa, dentro e fora das construções.






Sobre os pórticos e ao seu redor, nas arquivoltas, em todos os cantos das paredes laterais, desfilam Cristos e Virgens, santos e profetas, narrando episódio da história sacra. São figuras esguias, um pouco rígidas em sua postura, mas a fisionomia tenta exprimir emoções.






À medida que se avança no período gótico, observa-se que as figuras ganham cada vez mais movimento e que existe uma preocupação em aproximá-las de modelos da realidade.




Uma das mais importantes manifestações do período gótico são as iluminuras, pinturas de dimensões reduzidas, feitas em aquarela ou têmpera, destinadas a ilustrar manuscritos. As cenas são religiosas ou representam aspectos da vida cotidiana. Já os temas dos afrescos

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

STONEHENGE



Como foi construído:

Os maciços arcos de pedra da Planície de Salisbury aguardam o nascer do sol como vêm fazendo, dia após dia, há 4 mil anos. Erguem-se em silêncio vigilante, a cor escura em contraste com o céu cinzento.

Stonehenge pode ser a maior maravilha do mundo pré-histórico. Com certeza, é um de seus maiores mistérios. O círculo foi deliberadamente alinhado com o nascer do sol do solstício de verão, o amanhecer do dia mais longo do ano. Como poderiam os homens primitivos ter colocado aqueles gigantescos blocos de pedra, pesando até 50 toneladas cada um, em suas atuais posições? E por que fizeram isso?

Na Idade Média, o monumento de Stonehenge era explicado pelo poder da magia: Merlin, mago da corte do Rei Arthur, invocara as forças das enormes pedras da Irlanda. No século 19, as pessoas estavam presas à idéia dos druidas, sem atentar para o fato de que aqueles antigos sacerdotes celtas faziam os cultos em bosques de carvalhos sagrados, e não em templos de pedra. Sacerdotes barbados em vestimentas brancas celebrando o solstício de verão em Stonehenge constituem sua imagem mais duradoura.

O astrônomo Sir Fred Hoyle declarou que Stonehenge é um computador pré-histórico, programado para prever os eclipses do sol e da lua.

Ninguém sabe exatamente o que é Stonehenge. No entanto, hoje temos conhecimento de quando foi construído - e como. Recente estudo feito pela Associação Arqueológica de Wessex resolve as discussões sobre a idade de Stonehenge. Tudo começou logo após o ano 3000 a.C, numa área circular delimitada por pequena encosta com grande fosso externo. "No ano 2600 a.C, enormes pedras retangulares foram trazidas das Montanhas Preseli, situadas a cerca de 217 quilômetros dali", diz Andrew Lawson, diretor da Associação.

O anel externo e a arcada interna foram feitos de blocos de arenito provenientes das Planícies MarIborough, situadas 40 quilômetros ao norte. Os maiores dolmens da arcada interna, chamados de trilithons, são constituídos por dois pilares denominados megálitos e uma pedra colocada sobre o topo. Os megálitos têm aproximadamente sete metros de altura e pesam até 50 toneladas. Acredita-se que foram construídos por volta do ano 2400 a.C.

Quando prepararam as pedras, os criadores de Stonehenge fizeram pequena elevação no meio das colunas, técnica que na Grécia, 1.500 anos mais tarde, seria chamada de êntase. Contrariando o efeito de distorção da paisagem, a êntase faz a aresta de uma coluna parecer perfeitamente reta.

Entretanto, a descoberta mais intrigante da Associação é que o tempo de construção de Stonehenge talvez tenha sido bem menor do que se imaginava: "O monumento poderia ser construído em uma geração, com potencial humano e gerenciamento ágil."

Isso é incrível. O transporte e a edificação de 40 blocos de rocha, com outro bloco de 10 toneladas colocado sobre eles, é obra que mesmo hoje seria de tirar o ânimo de qualquer um. Que força bruta foi necessária para colocar aquelas pedras na posição, sem guindastes ou roldanas?

Há três verões, num campo não muito distante de Stonehenge, certo grupo de entusiastas liderado pelo engenheiro Mark Whitby e pelo arqueólogo Julian Richards mostrou como os arcos podem ter sido construídos.

Whitby coordenou uma operação onde réplicas das pedras - duas colunas de 45 toneladas e uma viga transversal de 10 toneladas, feitas de concreto - foram puxadas sobre trilhos de madeira besuntados com sebo. Uma versão do sistema em que os grandes navios, com as quilhas lubrificadas, são lançados ao mar sobre trilhos. Os grandes blocos de pedra foram puxados colina acima por 130 soldados, bombeiros e estudantes usando quase 150 metros de corda.

A força bruta, no entanto, não foi suficiente para erguer as pedras. Para alcançar seu objetivo, Whitby teve de pensar como os construtores originais. "Esses rapazes da Idade da Pedra eram engenhosos", admite Whitby. Uma dica importante foi o formato do buraco onde fica a coluna maior. Ele era vertical, com um dos lados fortemente inclinado. Whitby construiu uma rampa perto do buraco e mandou que puxassem a enorme pedra sobre ela, até que a terça parte da pedra se projetasse sobre o buraco. Pesados fragmentos de rocha foram colocados sobre o bloco de pedra e empurrados para sua extremidade. Momentos depois, o peso desses fragmentos fez o imenso bloco se inclinar e cair dentro do buraco abaixo dele.

Uma vez erguido o segundo bloco, a viga transversal foi arrastada sobre a rampa mais íngreme. Os três blocos se adaptaram de maneira impecável e formaram a perfeita arcada do século 20. Whitby acredita ter solucionado o problema. "Com 140 pessoas, eu poderia construir Stonehenge em menos de 20 anos.”

FAY, Stephen. Revista Seleções. Novembro 1997.

Eu apoio essa idéia!



Planeta Voluntários apoía a Campanha 2010, Tome uma Atitude!

domingo, 24 de janeiro de 2010



Planeta Voluntários apoía a Campanha 2010, Tome uma Atitude!

OP-ART

A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais  visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
Principais artistas:
Alexander Calder (1898-1976) - Criou os móbiles associando os retângulos coloridos das telas de Mondrian à idéia do movimento. Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.
 
Victor Vassarely - criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição. O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".